A tecnologia é muito presente na vida de nossos filhos, e é um desafio escolher quais os recursos que são mais adequados a eles. Fico preocupada pois meus filhos são muito jovens e gostaria que eles curtissem a vida "real". A tecnologia, entretanto, também é parte da vida deles, por isso é muito importante que eles tenham contato. Então, qual é o ponto de equilíbrio? As seguintes formas de usar tecnologia estão presente dentro de nossa casa.
Assistimos desenhos e programas infantis com os meninos pela internet, ao invés da TV. Dessa forma, mantemos certo controle do que assistir e diminuimos o risco de expô-los à propagandas que podem influenciar negativamente nossos filhos.
A leitura também faz parte da rotina, e usamos, além dos livros tradicionais, as publicações digitais. Encontra-se online muitos livros interessantes e adequados as diversas idades. Como exemplo, há uma série do Usborne Reading Programme, especialmente para auxiliar na alfabetização das crianças. A alfabetização não é o caso do meu filho mais velho, de apenas dois anos, mas os livros são simples de entender e com ótimas e cativantes gravuras (ele adora especialmente aquelas de animais ou dinossauros)!
Essa semana me peguei usando o YouTube de uma forma interessante, mais pedagógica: meu filho tem um livro sobre veículos, e nessa publicação (tradicional) há a imagem de um foguete. Ao ver a gravura, ele comentou "- avião, avião". Expliquei que é parecido com um avião, mas que o foguete vai ao espaço, vai a Lua. Ele gostou muito da ideia e acabamos confeccionando um fogete usando papel e papelão. Depois eu perguntei se gostaria de ver um foguete indo para a lua. Ele ficou muito empolgado e assistimos o video no YouTube!
Na minha opinião, é muito importante controlar a informação digital recebida por nossos filhos, e de forma supervisionada e sem excessos, a tecnologia pode ser uma ferramenta super interessante para apoiar sua educação. A tecnologia avança muito mais rapidamente do que imaginávamos há poucos anos atrás, e nossos filhos estão expostos de forma substancial a esses avanços. Percebo que tenho o dever de ajudar meus filhos a usar a tecnologia de forma responsável para que possam se beneficiar ao máximo das oportunidades que ela proporciona. Ao mesmo tempo, quero ajudá-los (e tenho a esperança que aproveitem muito!) a experimentar todos os outros aspectos da vida!
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